E assim sou obrigado a fazer uso dos frescões (quando há linha para o meu eventual destino), com pouca frequência os táxis (logicamente pelo preço das corridas) e, quando não há outra alternativa, os ônibus de roleta, daqueles sem ar-condicionado e que humilham os passageiros pelo pouco espaço entre bancos e outros dsesconfortos. E acontece que é justamente nesses ônibus que se dá um fato interessante.
Entram alguns vendedores ou pedintes nos tais coletivos que adotam uma postura um tanto quanto coercitiva para obter sucesso no seu empreendimento.
- Eu poderia estar aqui assaltando, mas estou pedindo (ou vendendo). - costumam dizer numa quase ameaça.
Ora! Então, ou você dá uma esmola ao sujeito, ou ele então passa a arrebatar o dinheiro das mãos dos passageiros?! Não é um abuso?! Com todo o respeito pela situação de carência por que passam estas pessoas, não posso deixar de ficar indignado, e até ouso imaginar se um deles entrasse numa condução com a testosterona brotando à flor da pele e há dias sem ter uma relação sexual:
- Bom dia, senhores passageiros (ou boa tarde, ou boa noite)! Desculpe-me atrapalhar o sossego da viagem de vocês, porque eu não queria incomodar... mas o fato é que eu estou há muito tempo sem fazer sexo e queria saber se alguma das senhoras ou senhoritas poderia fazer o favor de saciar a minha vontade. Quero que saibam que trago comigo uma "camisinha" e posso transar aqui dentro mesmo.
"Não importa a idade e se é feia ou bonita, porque eu tô muito necessitado e sei que não posso ficar escolhendo. Por favor, quem puder me ajudar, se apresente. Saibam as respeitáveis senhoras que eu poderia estar estuprando, mas estou aqui humildemente pedindo."
Deixando de lado as piadas, é ou não é um abuso?
2012
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