Queria que você me explicasse uma coisa: por que, quando uma mãe leva um homem à Justiça afirmando ser ele o pai do filho que ela tem, e o réu se nega a fazer o exame de DNA, a Justiça decreta a paternidade e o assunto está encerrado, enquanto um pústula embriagado ao volante se recusa a soprar o bafômetro ou fazer exame de sangue não pode ter sua embriaguez decretada e pagar pelo seu crime? Não estou defendendo pais que não assumem filhos, mas não entendendo por que num caso pode ser feito e no outro, não.
A decisão do STJ é lamentável, e mais do que nunca entendo a bizarrice que o Renato Russo via (e eu também sempre vi) no Brasil ao perguntar que país é este. Não só repito a pergunta do cantor-compositor, mas também a minha em texto anterior: você já cometeu seu crimezinho hoje?
2012
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